segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

É normal ter os cabelos totalmente brancos aos 60 anos?

Dra. Tatiana Steiner participa de matéria sobre cabelos da revista Saúde da Editora Abril.

A brancura dos fios está muito associada ao envelhecimento. E o processo é considerado precoce quando acontece antes dos 20 ou 30 anos.

O branqueamento dos cabelos é um processo natural que aparece com o avançar da idade. Ele resulta de uma queda da produção de uma substância chamada melanina, responsável pelo pigmento dos fios. “A perda gradual da cor se inicia, em geral, entre a terceira e a quarta décadas de vida”, comenta a dermatologista Tatiana Steiner, assessora do Departamento de Cabelos e Unhas da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Aos 50 anos, a maioria das pessoas tem 50% dos fios brancos”, atesta.
Segundo a especialista, a alvura dos fios só é considerada precoce quando corre antes dos 20 anos nas pessoas brancas e antes dos 30 nas pretas. Embora não exista qualquer tratamento capaz de devolver a tonalidade original natural dos fios, há cuidados que ajudam a mantê-los saudáveis e bonitos. Uma boa recomendação é usar xampus próprios para essa cor, assim como evitar dormir de cabelos molhados e proteger o couro do sol.
Mas o que faz as madeixas ficarem brancas? Isso ainda não estão bem esclarecido, mas se sabe que a herança genética é determinante nesse aspecto. Outros fatores, como tabagismo e deficiência de vitaminas, também podem parecem exercer influência na perda de cor.
Matéria completa clicando aqui

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

MELASMA NA GRAVIDEZ: COMO PREVENIR E TRATAR ESSA DOENÇA DA PELE

Artigo da Dra. Tatiana Steiner para o blog Mamãe Prática:

Melasma é uma alteração adquirida na pele, muito comum, caracterizada por manchas escuras acastanhadas, com certa simetria, que ocorrem nas áreas expostas ao sol, principalmente na face. Portanto, a exposição aos raios solares pode provocar seu aparecimento, sendo o principal fator para o escurecimento.
Mas o melasma também é comum na gestação, devido ao estímulo hormonal, e ocorre em cerca de 70% das mulheres grávidas, recebendo o nome de cloasma gravídico.
Além disso, além dos fatores hormonais e da exposição solar, a tendência genética e as características raciais também influenciam no desencadeamento do melasma. Dessa forma, as principais causas do melasma incluem herança genética, exposição à radiação ultravioleta/UV (luz solar) e influências hormonais (pílulas e gravidez).
O cloasma gravídico, em alguns casos, pode desaparecer espontaneamente após a gravidez sem necessidade de tratamento. Mas para os casos que não houve regressão do melasma gravídico, é necessário fazer, após a gestação, o tratamento com despigmentantes.
Os tipos de tratamento do melasma:
O tratamento continua a ser um desafio e inúmeras opções, incluindo agentes tópicos, peelings químicos e lasers têm sido utilizadas para o clareamento das lesões.
O tratamento tópico é feito com o uso de cremes com substâncias despigmentantes (clareadoras) associadas a algum ácido (que aumenta a eficácia do tratamento). Eles atuam nas várias etapas da formação do melasma e os principais agentes são: hidroquinona, tretinoína, ácido azeláico, ácido kógico, ácido tranexâmico, corticoides e outros despigmentantes.
Quando o pigmento se localiza mais profundamente, a melhora é mais difícil, exigindo persistência para se obter um bom resultado. Nestes casos, são associados alguns procedimentos como peelings químicos, microdermoabrasão, luz intensa pulsada, laser e microagulhamento. Os procedimentos devem ser realizados por médico especializado.
Os peelings superficiais facilitam a penetração dos despigmentantes e ajudam a remover o pigmento das camadas superiores da pele. São realizados no consultório por profissional habilitado.
O tratamento com o laser ND-Yag (Spectra) é o primeiro aprovado pelo FDA especificamente para o tratamento do melasma. Utiliza pulsos de alta intensidade e ultra-rápidos para o tratamento das lesões pigmentadas.
Microagulhamento: é um equipamento composto de um pequeno cilindro, incrustado por centenas de micro-agulhas, cuja finalidade é provocar microlesões na superfície, promovendo a formação de colágeno, renovação celular e clareamento.
Fugindo do sol
O uso de protetores solares potentes é fundamental para a prevenção e tratamento do melasma e deve ser usado sempre que houver exposição ao sol ou mormaço. Recomenda-se uso de protetores, preferencialmente físicos, com FPS>50 e que devem ser reaplicados a cada 2 horas.
Além disso, mesmo com o uso de filtro, é bom evitar se expor entre 10 e 16 horas, período de maior incidência dos raios ultravioletas. O uso de chapéu, óculos e se manter à sombra também são importantes para evitar o melasma.
Após o clareamento das lesões, a proteção solar deve ser mantida para evitar que as manchas reapareçam.
Você sabia que existem 2 tipos de filtro solar*?
Filtros físicos: possuem os ativos dióxido de titânio e óxido de zinco e refletem a luz solar. Não são absorvidos pela pele e formam um filme que evita a penetração da luz solar.
Filtros químicos: possuem substâncias incolores que reduzem a quantidade de radiação, absorvendo os raios solares.
*Ambos são liberados para uso na gravidez.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Justiça proíbe biomédicos de fazerem procedimentos estéticos

Dra. Denise Steiner fala ao Jornal Record News sobre a proibição Judicial de biomédicos fazerem procedimentos estéticos.

A preocupação é com a segurança do paciente, pois o médico é o responsável pelo procedimento que realiza, devendo tratar qualquer complicação que possa surgir. Procedimentos inadequados e realizados por profissionais não médicos põe em risco a saúde das pessoas, podendo levar a complicações graves; as quais esses profissionais não estão preparados para resolver.
 
Confira a entrevista completa clicando aqui


quinta-feira, 15 de setembro de 2016

MICROAGULHAMENTO na mídia!

O MICROAGULHAMENTO é a uma técnica que trata a pele utilizando um instrumento com centenas de micro agulhas, em aço cirúrgico, dispostas em um pequeno cilindro, que é passado várias vezes sobre a pele.
 
O procedimento estimula a liberação de fatores de crescimento e a formação de novo colágeno.
 
É indicado para tratar cicatrizes e marcas de acne, manchas, leucodermia solar, estrias e para rejuvenescimento cutâneo. Mas atenção: deve ser realizado por médico especializado.
 
Atualmente é o tratamento "queridinho" entre os famosos!
 
Confira entrevista sobre o assunto que foi ao ar no Domingo Espetacular da Record no dia 11 de setembro, com a Dra. Denise Steiner, no link abaixo:
 
 
http://noticias.r7.com/domingo-espetacular/videos/cantor-giovani-sente-na-pele-as-dores-do-microagulhamento-tratamento-queridinho-entre-os-famosos-11092016

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Dra. Denise no programa Mulheres da TV Gazeta

Participação da Dra. Denise Steiner no Programa Mulheres da TV Gazeta, com Cátia Fonseca.

Os temas abordados foram mitos e verdades sobre as doenças de pele que pioram no inverno, como dermatite atópica, dermatite seborreica, psoríase e urticária.

Confira a entrevista completa no link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=sy01xoYUf6Y

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

EDULCORANTES - Nutricionista Dra. Elaine Moreira no Bem Estar

Dra. ELAINE MOREIRA, nutricionista da clínica multidisciplinar Dskin Tratamentos, esteve hoje no Bem Estar da Globo - 01.08.2016.

O assunto foi o uso dos EDULCORANTES – substâncias naturais ou artificiais que adoçam os alimentos,  e ajudam muito no controle do diabetes e de peso.

Vale a pena conferir a entrevista completa no link:
 

 

segunda-feira, 18 de julho de 2016

quinta-feira, 7 de julho de 2016

PELE DO BEBÊ: AS 3 LESÕES COMUNS NOS PRIMEIROS MESES

Artigo da Dra. Tatiana Steiner para o Blog Mamãe Prática:

Olá amiga leitora! Já falamos aqui sobre temas relacionados à pele do bebê, como os cuidados com o coto umbilical e a dermatite atópica, assuntos esclarecidos pela nossa colunista, a dermatologista Tatiana Aline Steiner. Desta vez, a médica fala sobre três alterações (lesões) comuns na pele do bebê que podem acontecer nos primeiros meses de vida: a acne neonatal, as brotoejas e outra lesão de nome menos conhecido das mamães, a milia. Com a palavra, a Dra. Tatiana, especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD):
 
Alterações na pele do bebê
Alguns problemas cutâneos podem surgir durante as primeiras quatro semanas de vida do bebê. Muitos deles são normais e transitórios, ou seja, surgem e desaparecem em alguns dias ou poucas semanas, sem necessidade de qualquer intervenção. Hoje vou abordar três lesões comuns de pele, mas que preocupam as mães e podem incomodar os bebês.
Acne neonatal
Isso mesmo: o recém-nascido pode ter um tipo de erupção facial que lembra o quadro clássico de espinhas em adolescentes! Embora a causa não seja completamente esclarecida, parece ser resultado de estímulo das glândulas sebáceas, que ainda não evoluíram para o seu estado infantil de imaturidade, e o gatilho geralmente é pelo excesso de hormônio da mãe. Elas aparecem por volta da terceira e quarta semana de vida e podem persistir por até 6 meses.
Sintomas:
As lesões se apresentam como pequenas lesões arredondadas, avermelhadas e com muita inflamação nas bochechas, no queixo, no nariz e na região frontal.
Tratamento:
• Em casos leves, não é necessário tratamento, somente uma limpeza diária com água e sabonete infantil. Lembre-se de secar delicadamente para não machucar a pele do bebê.
• Alguns produtos específicos podem ser recomendados por especialistas, como sabonetes antissépticos, agentes ceratolíticos, antibióticos e anti-inflamatórios tópicos.
• Se a acne neonatal for muito intensa e persistente, é preciso investigar quanto ao excesso de hormônios andrógenos.
Orientações às mamães:
• A transferência de hormônios da mãe para o bebê é natural!
• Tenha paciência, esta lesão não dói.
• É importante estar atenta e buscar orientação sempre que necessário.
• Não use medicamentos de farmácia sem indicação do pediatra ou do dermatologista.
• Não esfregue o local (acne neonatal não é causada por sujeira). Lavagem excessiva e atrito podem irritar mais ainda.
• Não aplique creme oleoso ou hidratante nas áreas de lesão.
Miliária (conhecida popularmente como “brotoeja”)
A miliária é uma erupção cutânea causada pela obstrução dos dutos por onde sai o suor (glândulas sudoríparas), devido à imaturidade destes canais. Sua incidência é maior nas primeiras semanas de vida por causa da relativa imaturidade dos dutos, o que favorece o fechamento dos poros e retenção do suor.
Sintomas:
O aumento do calor e da produção de suor obstrui o canal excretor da glândula provocando um processo inflamatório na pele. Caracteriza-se por “bolinhas avermelhadas” ou vesículas (bolhas pequenas) sobre a pele avermelhada. Ela tende a provocar coceira, que leva à escoriação e pequeninas crostas sobre as lesões, devido à ruptura das bolhas com o ato de coçar. É mais comum no tronco e na região do pescoço.
Tratamento:
• Refrescar a pele para aliviar o desconforto – através de ambiente fresco, ventilado, roupas leves e banhos frios.
• Pomadas calmantes.
• Casos graves, em que há infecção secundária e aparecimento de pus, exigem acompanhamento médico e uso de medicamentos como corticóides ou antibióticos.
Prevenção:
• Evitar o calor e a umidade em excesso;
• Usar roupas frescas de algodão;
• Dar banhos mornos no bebê;
• Proteger do calor e do sol, evitando o excesso de suor. Em dias muito quentes, o ar condicionado é um grande aliado (veja, neste outro post, sobre os cuidados na hora de usar o ar condicionado).
MILIA (milio)
Estas pequenas lesões são cistos de retenção que resultam de restos celulares e aparecem como minúsculas lesões arredondadas, de 1 a 2 mm, brancas ou amarelas. Local: face, principalmente nas bochechas, no nariz, no queixo e na testa. As lesões podem ser isoladas ou numerosas (agrupadas).
Tratamento:
Embora no recém-nascido possam ocorrer até o segundo ou terceiro mês de vida, seu desaparecimento é espontâneo durante as três a quatro primeiras semanas após o parto, e por isso não há necessidade de tratamento específico.
Quando de forma disseminada e em distribuição incomum, pode ser manifestação de síndrome atípica e é importante avaliação médica.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Cuidados com a pele no inverno

Dra. Denise Steiner no programa Mulheres da TV Gazeta.


Publicado em 20 de junho de 2016
Chega no inverno a gente coloca tanta roupa que acaba esquecendo de olhar para nossa pele e esquece que ela fica bem ressacada.

Nessa época do ano, a pele fica muito desidratada e ressecada, pois transpiramos menos e produzimos menor quantidade de óleo. Confira entrevista completa clicando aqui

segunda-feira, 20 de junho de 2016

O INVERNO CHEGOU!

Em geral, nessa época do ano, nossa pele sofre mais com o ressecamento.  Vamos então, fornecer algumas orientações que podem ajudar.  Mas lembre-se: nada melhor do que consultar o seu médico dermatologista e obter as orientações específicas para seu tipo de pele. Visitar o dermatologista deve fazer parte da sua rotina de cuidados com a saúde. 
HIDRATAÇÃO: PALAVRA-CHAVE NO INVERNO

Uma das funções da pele, o maior órgão do corpo humano, é ajudar a manter constante a temperatura do nosso corpo. No inverno, como a temperatura ambiente é mais baixa, há perda de energia e água de forma mais intensa, provocando uma desidratação natural da pele.


Uma pele bem hidratada é aquela com quantidade de água suficiente em todas as camadas. Desta forma, ela se mantém saudável, macia e elástica.


O suor, que atua como um hidratante secundário, também está menos intenso, pois a diminuição da temperatura externa estimula menos as glândulas produtoras do suor. Por tudo isso, é importante reforçar a hidratação no frio, ingerir bastante água e utilizar cremes hidratantes. 

Deve-se usar hidratante em toda pele pelo menos uma vez por dia, evitando-se substâncias irritantes e que provoquem desidratação, como sabões, detergentes e álcool. Toda pele precisa de hidratação, mesmo as mais oleosas. Quem tem pele oleosa e com acne precisa tomar cuidado para escolher um hidratante apropriado. O médico dermatologista pode ajudar com orientações necessárias para uma boa escolha. O filtro solar e a maquiagem também podem conter hidratantes em sua composição, que contribuem para manter a pele hidratada e saudável.


COMO PROTEGER OS LÁBIOS NO INVERNO 

Durante o inverno, os lábios tendem a ficar mais ressecados e propensos às rachaduras. Além do incômodo, é preciso estar atento, pois estas pequenas rachaduras, se mal cuidadas, podem causar fissuras e lesões ainda maiores, que podem servir de entrada para inúmeras bactérias. Essas rachaduras deixam os lábios mais propensos às infecções, por isso a principal recomendação é reforçar a hidratação dos lábios. Nem todo batom possui propriedade hidratante. O ideal é eleger um produto hidratante que contenha proteção solar associada.

Uma recomendação simples, mas muito importante, é aumentar o consumo de água. Quanto melhor e maior a hidratação, menos ressecamento labial, pois mais hidratada será nossa mucosa labial.

A ingestão de chá e consumo de frutas também ajudam a hidratar o organismo.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Alerta: secador pode fazer mal às crianças

Matéria do SP no Ar da Rede Record com a Dra. Denise Steiner.

No frio, muitas mães usam o secador para evitar que os filhos fiquem com os cabelos molhados. Entretanto, o aparelho não é recomendado para crianças de até dois anos e, no caso das mais velhas, é preciso usá-lo com muito cuidado.

Veja o que diz a dermatologista consultada pelo quadro Saúde no Ar no link abaixo:
http://noticias.r7.com/sp-no-ar/videos/-alerta-secador-pode-fazer-mal-as-criancas-13062016


quinta-feira, 2 de junho de 2016

COMO CUIDAR DO COTO UMBILICAL (+ 8 DICAS PARA DAR BANHO NO RECÉM-NASCIDO)

Dra. Tatiana Steiner para o blog Mamãe Prática
Além de falar em detalhes sobre as características da pele do bebê e sobre como cuidar do coto umbilical, a médica ainda traz 8 dicas super importantes para um dos momentos mais gostosos na vida de uma nova mamãe: o banho do bebê. Com a palavra, a Dra. Tatiana, que é especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e também mamãe de duas crianças:
A pele do bebê é diferente da pele do adulto e por isso é importante saber como cuidar dela. Ela é cerca de 50% mais fina, com menos pelos e com menor quantidade de fibras colágenas. Todas estas características fazem com que o recém-nascido tenha um risco maior de sofrer lesões cutâneas, absorver substâncias tópicas facilmente e adquirir infecções (como fungos e bactérias).
O risco de toxicidade com o uso de substâncias aplicadas na pele é maior nos neonatos (bebês com menos de 4 semanas de idade), especialmente nos prematuros (bebês com menos de 37 semanas de idade gestacional). Assim, todo o cuidado deve ser tomado ao aplicar cremes e produtos na pele do recém-nascido, devido ao risco de toxicidade sistêmica (pode atingir a corrente sanguínea).
 
Os prematuros têm a pele fina e transparente enquanto que a pele de um recém-nascido de termo (bebês que nascem com 37 a 40 semanas) é mais espessa. Ela fica vermelha quando a criança chora, e os lábios, mãos e pés podem ficar arroxeados e azulados quando está com frio.
A pele do recém-nascido é protegida por um material gorduroso branco-acinzentado, denominado verniz caseoso. Essa camada é uma cobertura protetora derivada, em parte, pela secreção das glândulas sebáceas e, em parte, do produto da decomposição da pele do neonato. Sua função ainda não é totalmente esclarecida, mas pode agir como um “creme protetor natural” que mantém o feto “à prova d´água”, enquanto submerso no líquido amniótico dentro do útero. É normal haver uma leve descamação em toda a pele dos neonatos, que tende a se resolver em 24 a 36 horas e pode não estar completa até a terceira semana de vida. Também pode estar presente uma penugem fina e macia chamada de lanugo, que pode cobrir o couro cabeludo, testa, bochechas, ombros e costas. Mais comum nos prematuros, o lanugo deve desaparecer dentro das primeiras semanas de vida.
Cuidados - A pele, entre muitas características, tem a função de proteção e a quebra na sua integridade pode favorecer a ocorrência de irritações e até mesmo alguma infecção.
O bebê não possui flora cutânea protetora ao nascer e sua imunidade ainda não é totalmente desenvolvida. Além disso, ele está exposto a vários agentes infecciosos, tanto pelas pessoas que entram em contato, como também por materiais usados em sua rotina de higiene (como tesourinhas, por exemplo). Assim, os cuidados com a pele do recém-nascido devem envolver limpeza suave com produtos específicos, neutros, sem cheiro, não tóxicos e não abrasivos. Outros cuidados importantes:
Atenção, mamães!1. Não use produtos perfumados nos primeiros meses, pois isto pode irritar a pele delicada do bebê.
2. Lave as roupas antes de serem usadas e utilize apenas sabão de coco ou aqueles específicos para bebês (sem conservantes e sem perfume).
3. Lave a roupa, toalhas, lençóis e cobertores separadamente das roupas da família.
4. Ao primeiro sinal de ressecamento, fissuras ou descamação da pele do bebê, aplique um hidratante duas vezes por dia. Os hidratantes devem ser aplicados como uma terapia preventiva, pelo menos diariamente para recém-nascidos e lactentes que tem história familiar de atopia (tendência hereditária a desenvolver manifestações alérgicas). Com a orientação do pediatra, escolha hidratantes sem perfume e sem conservantes.
8 dicas para dar banho no recém-nascido
Os recém-nascidos podem tomar banho após a primeira hora de vida. Algumas dicas importantes:
1. Para minimizar a perda de calor após o primeiro banho, coloque imediatamente uma toalha-fralda no corpo do bebê e alguma proteção na cabeça (muitas vezes já associada à toalha de banho).
2. Utilize água morna (nunca muito quente).
3. Deixe água suficiente para cobrir o ombro do recém-nascido.
4. Mantenha o ambiente do banho aquecido.
5. Use sabonetes específicos para bebês, com pH neutro e de preferência sem cheiro.
6. Procure secar cuidadosamente as dobras da pele do bebê incluindo axilas, virilha, pescoço e atrás das orelhas.
7. Limpe a banheira do bebê antes e depois do uso para remover os restos celulares que foram removidos no banho.
8. Resista ao impulso de dar banho em seu bebê com muita frequência. O ideal é um banho por dia para evitar a remoção da oleosidade natural da pele do bebê que é uma forma de hidratação. Banhos em excesso podem deixar a pele ressecada e agravar qualquer tipo de dermatite.
Como cuidar do coto umbilical
O recém-nascido tem, pelo menos, um ferimento cirúrgico logo que nasce: o coto umbilical, que tende a cair com 7 a 10 dias após o nascimento. Durante a rotina de higiene, os pais devem dar atenção especial ao coto umbilical:
• Lave as mãos antes de manuseá-lo;
• Mantenha a área do coto umbilical sempre limpa;
• No banho, lave o coto umbilical com sabonete neutro;
• Ao sair do banho, aplique álcool a 70% ou loção de clorexidine;
• Após o banho, secar bem e de forma delicada o coto umbilical. É importante não deixar o local úmido para evitar calor local, maceração e colonização de fungos e bactérias.
• Mantenha a fralda dobrada, se ela ficar acima do coto, para facilitar a secagem. Isso porque, se ele não ficou bem seco, com fralda descartável em cima, pode dificultar ainda mais a secagem, aumentando a umidade no local, o favorece a contaminação.
• Fique atento aos sinais de infecção (inflamação e mau cheiro).
Outra dica final para as mamães é a seguinte: faça massagem no recém-nascido sempre que puder. Este hábito traz benefícios e pode ser uma maneira de transmitir amor e carinho para seu bebê. Além disso, os bebês massageados ficam mais calmos, dormem melhor e choram menos.

terça-feira, 31 de maio de 2016

Toalha, tapete, sapato, meias e itens de manicure podem transmitir micose

Dra. Denise Steiner no Programa Bem Estar de 31.05.2016

Dermatologista alerta para o uso não-compartilhado desses itens. Kit de manicure deve estar esterilizado e ser de uso pessoal.

 
Tem alguma coisa "pegando" no teu pé? Bolha, micose, unha encravada?
O Bem Estar desta terça-feira (31) falou sobre a temporada de botas e sapatos fechados. A dermatologista Denise Steiner e o cirurgião vascular Kazuo Miyake deram as dicas.
Entre as principais, vimos a importância de usar meias de algodão e sapatos confortáveis. Secar bem os pés após o banho e manter os sapatos em locais arejados e, se possível, com sol também são indicados.
Micose
Segundo a Dra. Denise, o fungo é relativamente fácil de transmitir porque ele deixa uns "ovinhos", chamados de esporos, que sobrevivem por 3 ou 4 dias em certos ambientes, principalmente se estiverem úmidos. Se pisar em água contaminada, onde alguém que estava com micose pisou, pode pegar. Lixa de manicure, se usar a mesma, pode pegar também. Usar o mesmo sapato, meias ou instrumentos de manicure, pega. O ferro de passar, bem quente, ajuda a destruir algum esporo que tenha sobrevivido à lavagem das meias.
Pé diabético
A indicação para os diabéticos é o trabalho preventivo. Como as extremidades podem ficar comprometidas, o recomendado é o uso de sapatos bem confortáveis e muita hidratação. A pessoa com diabetes tem pouca sensibilidade nos pés e os ferimentos, mesmo que pequenos podem passar despercebidos, causando úlceras que demoram muito para se curar pela dificuldade de cicatrização desses pacientes.
Confira o programa completo clicando aqui

terça-feira, 24 de maio de 2016

Os riscos de usar glutaraldeído no cabelo

Dra. Tatiana Steiner para o portal Meu Crespo em 20 de maio de 2016
Alisar os cabelos é o sonho de várias meninas. E muitas delas não medem esforços – nem riscos – para atingir esse objetivo. Depois da proibição do formol pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a indústria de cosméticos passou a investir em várias outras alternativas. O problema é que boa parte oferece os mesmos perigos (ou até mais graves) do que a substância que ficou restrita em primeiro lugar. Usar glutaraldeído no cabelo, por exemplo, pode ser muito arriscado.
Glutaraldeído no cabelo: como ele age
Para entender melhor a ação do glutaraldeído no cabelo, pedimos ajuda à dermatologista Tatiana Steiner, assessora do Departamento de Cabelos e Unhas da Sociedade Brasileira de Dermatologista (SBD). “Glutaraldeído é um aldeído saturado, de odor forte, muito utilizado em desinfetantes e esterilizantes ambulatoriais e hospitalares, devido a sua ação anti bacteriana. É uma substância conservante utilizada na fabricação de alguns produtos com o objetivo de evitar a proliferação bacteriana. Esta é a única atribuição da substância permitida em produtos cosméticos pela legislação. “Ele portanto não é um produto próprio para uso capilar”, explica Tatiane. De acordo com a especialista, a substância é 10 vezes mais neurotóxica do que o próprio formol.
“O glutaraldeído funciona como agente oxidante e tem sido acrescentado a outros cosméticos para intensificar o efeito alisante nos cabelos. Por ter um pH (nível de acidez) alto, dilata e abre a cutícula, permitindo assim a entrada do produto no interior do fio, reforçando seu efeito”, diz Tatiana.

Os perigos do glutaraldeído à saúde

De acordo com a dermatologista, os riscos de usar glutaraldeído para alisar os cabelos sérios. O produto pode causar queimaduras químicas, vermelhidão, descamação do couro cabeludo, queda de cabelo, ardência nos olhos, sensação de queimação nos olhos e na boca, falta de ar, tosse, dor de cabeça, dor de garganta e reações alérgicas graves.
Em situações mais graves, o contato pode até ocasionar enjoo, vômito, vertigem e desmaio. “Exposições repetidas podem causar feridas na boca, narina e olhos, além de câncer nas vias aéreas superiores (nariz, faringe, laringe, traqueia e brônquios), podendo até levar à morte, segundo informações da Anvisa”, reforça Tatiana.
Ela conta ainda que, de acordo com alguns especialistas, substâncias químicas como o glutaraldeído usado nos cabelos para alisamentos, pode alterar o DNA das células, aumentando o risco de desenvolvimento de câncer. Isso tudo sem contar os problemas para o próprio cabelo. Em vez de exibir fios bonitos e lisos, você corre o risco de precisar lidar com uma haste capilar danificada, ressecada, enfraquecida e com tendência à quebra. “Outro problema é a forma de aplicação, muitas vezes, inadequada, com exagero no tempo de uso do produto, além de lavagens da maneira errada depois do procedimento”, ressalta a médica.

As alternativas

Se você quiser alisar os cabelos sem correr todos esses riscos, é importante pesquisar a fundo, conversar bastante com seu cabeleireiro e pedir que ele te mostre o produto que pretende usar nos seus fios – e, mesmo assim, desconfiar.
“Muitos produtos contém um falso rótulo de liberação da Anvisa. Foi ‘vendido’ e rotulado como ‘nova forma de diminuir o volume dos cabelos’, sendo chamado de ‘escova progressiva de aminoácidos’, mas, normalmente, não contém somente aminoácidos, mas também algum agente oxidante, que intensifica o efeito liso, causando danos ao cabelo e trazendo riscos a saúde”, alerta. Então fique de olho! “As organizações de saúde no Brasil e em outros países, alertam que apenas os ‘relaxadores’ químicos, são oficialmente legalizados e seguros para serem usados como alisantes capilares.
Existem substâncias ativas específicas com propriedades alisantes, como ácido tioglicólico, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de cálcio, hidróxido de lítio e hidróxido de guanidina, que são permitidas pela legislação”, orienta. Ainda assim, ela recomenda: “É importante reforçar que mesmo estes produtos aprovados não devem ser usados indiscriminadamente, pois alteram a estrutura química dos fios”.
http://www.meucrespo.com.br/glutaraldeido-cabelo/

quinta-feira, 19 de maio de 2016

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Afinal, xampu pode fazer mal para o cabelo?

Dra. Tatiana Steiner para o Portal MdeMulher

Movimento prega que algumas substâncias presentes no produto de limpeza capilar prejudicam os fios. Investigamos se faz sentido abandoná-los.

Convencer o consumidor de que é importante prestar atenção nos rótulos (e não se entupir de sódio ao consumir alimentos, por exemplo) é uma batalha árdua e contínua. No entanto, esse hábito se incorporou naturalmente à rotina de um monte de gente que entra no corredor dos itens de beleza para escolher um xampu. Uma das responsáveis por essa mudança comportamental é a expert em cabelos Lorraine Massey. Em seu livro Manual da Garota Cacheada (Ed. Best Seller), a inglesa sugere que certas substâncias presentes na maioria dos produtos fazem mais mal do que bem para os fios. De lá pra cá, donos de cabelos enrolados e lisos passaram a desconfiar das fórmulas para limpar as madeixas. Para uma parcela crescente da população, a solução tem sido partir para um dos dois métodos divulgados no livro de Lorraine: o no poo (sem xampu, em inglês) ou o low poo (pouco xampu). Incluir a primeira linha no cotidiano significa eliminar de vez o item da rotina e usar um tipo específico de condicionador para fazer a limpa na cabeleira. Já os adeptos do low poo buscam marcas que se valem de substâncias menos agressivas.
A dermatologista Tatiana Steiner, assessora do Departamento de Cabelos e Unhas da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que os principais compostos agressores são os sulfatos, incluídos nas fórmulas pelo alto poder de limpeza — o lauril sulfato de sódio é o mais comum (e odiado) entre eles. "Para os cabelos danificados e muito secos, essa molécula acaba sendo mais hostil, porque retira a oleosidade natural dos fios, deixando-os ainda mais ressecados", explica Tatiana.
Com a popularização do low poo — para ter ideia, uma página do Facebook de iniciantes no método possui mais de 190 mil membros — já é possível encontrar vários xampus sem sulfato nas prateleiras. Entretanto, a lista de componentes a serem evitados não para por aí. A patrulha do xampu também abomina óleos minerais, parafinas e petrolatos. O motivo: o único agente capaz de retirá-los dos fios seria justamente o tal do sulfato.
Agora, os especialistas pedem cautela quando o assunto é abolir completamente o xampu da rotina (o no poo). No fim das contas, essa nova tendência sinaliza que precisamos conhecer melhor os fios que recobrem nossa cabeça. Só assim para entender direitinho quais suas peculiaridades e a melhor solução para eles.
Espuma é sinal de limpeza?
Nem sempre. Mas a indústria acaba investindo em xampus que formam bolhas aos montes porque essa é uma exigência dos próprios consumidores — eles relacionam sua presença a uma maior sensação de limpeza. O problema é que isso faz com que o sulfato seja utilizado em quantidades desnecessárias.

Sulfatos

Servem para limpar e retirar a oleosidade do couro cabeludo, mas são malvistos por que ressecam e podem ser irritantes para o couro cabeludo. Os experts dizem que cabelos superoleosos às vezes precisam da substância.

Petrolatos

Servem para ajudar a espalhar as outras substâncias presentes no xampu, formando uma espécie de capa. São malvistos por que essa camada impregna e tira o brilho dos fios. Os experts dizem que os petrolatos trazem pouco risco de alergia, mas podem entupir os poros.

Silicones

Servem para dar brilho e deixar as madeixas fáceis de pentear. São malvistos por que grudam, deixando o cabelo pesado e sem luminosidade. Os experts dizem que eles criam uma camada protetora. Só que o excesso é prejudicial.

Parabenos

Servem para barrar a propagação de micro-organismos no couro cabeludo. São malvistos por que são classificados como partículas tóxicas que fariam mal à saúde. Os experts dizem que só o abuso é capaz de causar alterações hormonais.
Confira a entrevista completa com participação da Dra. Tatiana Steiner para o portal M de Mulher clicando aqui